segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Drawing close...


closer...

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Casal de Natalinos

Bem haja.

sábado, 16 de maio de 2009

Em braços

A pé, em troços e barcos afundos, sempre seguindo, sempre conseguindo chegar. Ligeiramente mais. Longe, de fora e de forma a percorrer os caminhos em botas novas. Que me tragam bolhas e boas novas. Que amaciem os braços de quem me segurará. Que alguém me segure, que lguém se disponha a conter-me. Que surja e sem medos de sujar os bolsos ou o avental, me segure e me leve em braços e em pernas que caminhem mais. longe.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Si'nga pura

Em termos de amizade, de passos de dança em saudade, de um termo temporal de distância. Sons mal escutados, bem descritos, ressoantes nas linhas de contacto e pelas sombras acima. São teus os nossos mementos. Restam-nos na memória um gosto particular a chuva e gargalhadas, a confissões e matérias atrasadas. Numa fuga para mundo hoizontais, num diálogo entre culturas tão próximas. Conhecem-se as tuas, procuras pelas minhas, as cantigas de que te falei. São os sabores os mesmos, a gente que não muda, não muito, não ali. No centro. Do mundo.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

e se o vento

me soprar, levas-me tu? e se o tempo se soltar, agarras-me tu? E se a vista me falhar e as mão se desprenderam, esqueces-te de partes de mim? Elefantes, tremendos, estremunhados pelo acordar de um sonho destemido. Passos curtos de sorrisos trémulos pela brisa que percorre a linha das pernas e escorre pelo cimento fora. Se o vento parar, porque o vento também se cansa... continuas-me tu?

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Tournée talhantes

Esquartejada a concentração de espécies, de ideias formuladas a cem graus, disparadas por elevadores a tracção dupla, para ser servida à mesa de que apenas vem degustar. Trememdos, o imposto sobre tão tenro corpo. Devendo a resposta de tão jovem garganta. Perco a voz por vos recontar demasiadas vezes o fio. De mente. De carpideira pofissional que se deixou de gastar lágrimas em paredes sem reboco. Retronco. Gabronco. Padonco sem trompo nem chistena. São opções, são intrusõs e perseguições sobre quem há muito se apercebeu da parvidade de correr.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Conversas de Alzheimer XXII

- A questão permanece, meu caro, por resolver; sendo que a presente situação de adossagem de perspectivas diferentes mantém-se como impraticável por uma extensão temporal prolongada, visto a impenetrabilidade de entidades em permanente contacto nem sempre substancia a melhor das relações de parceria ou de complementaridade...

segunda-feira, 20 de abril de 2009

estágios alternativos

- Senta-te quieto, vá, que te conto uma história de quando era miúda... desses tempos antigos, em que a mágoa andava disfarçada de colina e missões de vida estendiam-se não mais longe que o meu polegar....

sábado, 18 de abril de 2009

Conversas de Alzheimer XXI

- Meu caro, se soubesse a quantidade de vezes que me perdi a meio de um raciocínio brilhante apenas para em encontrar isolado e sem uma orelha a quem confiar o mínimo resquício permanente.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ventos benditos esses

Que me levam ao de leve por entre as figueiras e os malmequeres, por entre bandeiras despregadas e fartas cabeleiras. São gedelhentos s ventos que me sopram em direções indeterminadas. Parti o leme, deixei de temer o percurso racional. São minhas as ideias, meus os dedos e meu o toque que o apazigua. São totos os caminhos de ar quente e fracas as esperanças de voltar. São todos os que me viram e outros tantos que surtiram o efeito de uma passagem... ao de leve.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

pó de estrela

que encontrei no canto do meu quarto, embora fosse outro que soltasse o respir.rar profundo, soturno e inquebrável. Já pouco me verga a coluna mais do que quando me esquivo e apanho os rolinhos de penas esquecidas de sob o colchão. Foram taciturnas as noite sem ervilhas, rotundos os sonhos e encaracolada a sugestão de algo que pudesse ser talvez mais, talvez porque já o fora, talvez porque ainda o queira ser.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

pac perdue

e paz na terra... por favor...

terça-feira, 14 de abril de 2009

Galgos feridos

Será da sede ou do frio ou da miséria ou da renitência, reticência efémera que assola o juízo previsto de uma mente sana...

domingo, 12 de abril de 2009

Conversas de Alzheimer XX

- Diz-se por aí que andará à solta um monstro horrendo com um afome atroz por menores desdentados, que se esconde por entre os arbustos afiando os dentes... aguardando... Parcee que a única coisa capaz de deter tamanha fome insaciável é chocolate... de leite!

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Cantigas de Escárnio

Maldizendo os tremidos amigos escondidos à beira de um precipício gravitante, de uma força suplícia de novos sacrifícios e pestes imundas fecundas de meias ideias e palavras feitas para rebentar com a voz. Cantemos, pois então, irmãos do mesmo fraque, uma cantiga de absolvição.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ventos por Constança

vendo-os a preço rasto, seguido apenas pelo pó do chão que nos enche o pulmão e eriça a voz e desafina o pensamento intruso, obtuso, lindo na sua emergência de surgir, bradado, quebrado, reprovado e retorcido na sua insatisfatez, a sua pequenez de miar desajeitado escondido num peito travado a malha de t-shirt serigrafada.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Croque Magnon

terça-feira, 7 de abril de 2009

Desa.fios

Desaforos e desalinhos... meias de vidro, camurça e trilhos. Perdidos. Somados. Ressequidos, os ventos do rio. Trovam gaivotas no oceano. Se bem me lembro, era dali que vinham.

domingo, 5 de abril de 2009

Serviço de arrependimento

sábado, 4 de abril de 2009

os trapezistas


...que se julgavam balançar sem que ninguém os visse, por cima de carecas alheias... verdade foi que ninguém nem nada os apanhou. E no fim, não ficou mais do que uma história a par das realidades.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Conversas de Alzheimer XIX

- Li no outro dia que certos indivíduos são capazes de prever qualquer acto que possamos vir a fazer na vida, qualquer escolha, mesmo que a nós nos pareça aleatória, apenas pelos pontos em que olhamos numa folha de papel!

terça-feira, 10 de março de 2009

Perspectivas torcidas

Deturpadas, alteradas e retorcidas. Sentas porque não se levantam, constipando o corpo que seduz uma fronte fria. Ventos para que vos quero, brisas frias de meu coração não me abandonem agora, nesta hora de meu maior calor. Rogo pelos momentos de lucidez que me fixam os pés ao chão. São tantos os tormentos de quem tem uma febre à espera no rodapé da ventoinha. Deuses do lar, confiem-me a vossa saúde.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Crónicas de Claras de Ovo III


o nascimento de uma nova personalidade no horizonte urbano...
é um turista? é um candeeiro ligado? é uma miragem no calor do asfalto?
descansem, comuns mortais... sou apenas eu...

domingo, 8 de março de 2009

Crónicas de Claras de Ovo II


A vida tem demasiadas consequências...

sábado, 7 de março de 2009

Crónicas de Claras de Ovo I

Lançando gorros ao vento...
...pequenos desvarios de quem está em companhia confiante...

... deslizando com o à vontade de quem aprendeu com gozo...


... e um remate ajantarado.


sexta-feira, 6 de março de 2009

TÉDe talks


... but you must be careful, hn... because... if you turn back and back, you will see yourself... again.
Phillip Stark on TED.com

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

guarda napes


Alturas cruzadas, caminhos descontínuos, pequenas paragens, entretanto, para não perder tempo. Perder ritmo, perder tino, paragens transitórias para não parar, nunca parar, parar por pouco, muito pouco, que no movimento é que está o ganho.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

sopros e sopros


Ventos e tentos, na língua no beiço do pífaro, no limiar da corda. Agita, treme, desfalece e descansa, sem ritmo nem som, só um sentir. Por aumento colorido.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Jogos de cintura

Vêm desta garganta que afinei.. Surgem desta voz que lanço pela rua, baixinho. Fazem-se senhores sobres estas pernas que ensinei a andar. São deles os motivos, minhas as mãos que se calejam pelos andaimes de novos projectos. São todos os que conheço e todos os que conheci que me mostram novos terreiros por onde deixar correr a utopia. São meus os lances de escada onde abandono as noções perdidas. É no meu parapeito que vêm beber. E só porque deixo, só porque quero deixar, só para que eu também me veja crescer... sigo. Com um rasgo na cara e pele franzida. Para continuar, meus senhores, é para continuar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Peles Antigas


Numa sede de me tornar... velha.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Saltos de aflição

De conjugação nervosa, temerosa de novas pedras na calçada. Quando se soltarem, levam-nos os tacões atrás, quando se perderem levam-nos os passos de relance e descanse, meu caro, que aí cairemos todos numa fantástica queda de soluções e tropeções gloriosos. Quando esse momento chegar, quero estar lá para tirar a fotografia...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Programas irrepreensíveis


Já por várias vezes me perguntaram que programa preferia...
- Um que funcionasse por telepatia seria bom.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

consersas afilhadas

- Mãe... o que é uma linha? O que é uma linha? O que é, mãe? A linha?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

desafogos

Desaforos, por uma gota de suplício, de pachorra e de início. Deixem-me começar de novo. Estou aqui para começar de novo. Dêem-me uma gota desse néctar, desse sacrificado besunte que elimina qualquer apologia de desconhecimento. Deixem-me beber dessa fonte antes que esgote, deixem-me sonhar com novos corredores enquanto recupero o fôlego. Dêem-me de tudo um pouco e de tudo um pouco menos. Deixem-me absorver aquilo que me falta, aquilo que já conheço, aquilo que posso precisar para saber... correr... de novo. E outra vez a preguiça.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Compassos de passos

Por pastos infindáveis, de partes inacabáveis de plantas inexequíveis, de prantos incuráveis. A passos e trespasses, a caminhos involúveis e rochas em ebulição. Qualquer ser que se afaste, que as lâminas das solas surgem sem aviso e sem preceito. São mãos, estes pés, porque moldam o chão em que pisam. São moles estas fés porque se esgueiram entre os conceitos em que se fiavam. São todos os ritmos, marcados por todos os vinte dedos e mais uns, são tordos os cantos e turvos os recantos do olhar que não chega nunca a vislumbrar o percurso que vamos percorrer. São flores, meu senhor... que pisamos para dar caminho a novas plantações. Mais férteis? ou apenas diferentes... talvez.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Conversas de Alzheimer XVIII


- Excelentíssimo Senhor, gostava de lhe apresentar este meu colega, que julgo ter o perfil perfeito para fazer parte desta nossa privada sociedade...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

fascínios


Deslumbres e mitificações. São estádios obsoletos, estantes de pensamento. São fulcrais numa vivência plena de emoções e emitidas declarações. São os conjuntos que perfazem as nossas comunidades, as dislexias que nos assombram os gestos. Eventuais conventos de ideias perdidas para uma secretividade que desconhece e se mantém forçosamente ignorante das pequenas derivas que um mesmo fio pode esconder.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

conversas em movimento


Captar uma imagem, um sentido ou um fulgor transitório de um percurso indefinido não implica necessariamente a possessão desse momento por parte de quem ou o que o interceptou. Máquinas não retêm a alma, apenas a atenção...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

conversas destravadas

Perdidas, algures entre o sentido do que se ia a dizer, um gesto que desvaneceu naturalmente por entre as expressões e os olhares que, de tanto serem lançados para o lado, perderam o percurso oque tomavam, cansados de um esforço de memória, que, sinceramente, não lhes devia caber...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Passos de duo


tripartidos entre os olhares que se cruzam. Alçam-se as pernas, solam-se os joelhos. São cronometradas e sentidas, consentidos a mnemónica e o ritmo que se penduram incoerentemene, sem comando nem vagar. Não percam o ritmo, meninas, que a elegância lhe deve uns trocos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

a bebida dos deuses


concentrada num corno de animal sumido...

a fruta dos mortais


trincada entre sucos deslizantes e garras afiadas de marfim tingido.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

de garras na graphite


where there's a style, there's a way. find it. then leave for your own.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

poço gargantular


Quantos sapos saltariam para dentro do charco, se o charco fosse espesso?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Lancem-nos


Aos lobos. Aos vidoeiros e aos praguejantes. Bolotas no ar sibilantes, nos dentes rangidos, nos braços cortados. Lancem-nos ao mar, aos dentes marinhos e às algas que deles se apoderem. Que engulem os atacadores. Que sufoquem no seu beijo. Atirem-nos pelo abismo que outros anos fizeram por seu cuidado. Tirem-lhes as vergastadas das mão para que não se lembrem de não voltar. Soltem-lhes os cães. Lancem-lhes os espigões. Façam-lhes as vontades.

Conversas de Alzheimer XVII


-Meu caro, terá que admitir que certas modas mais parecem partidas jocosas pregadas a um público insipiente, numa espécie de teste de atenção em grande escala!...

domingo, 4 de janeiro de 2009

Lentas lutas

Labutadas em concerto sonante de instrumentos vagueantes e indisciplinados. Sonoras as vozes de quem respinga temas partidos por outros dentes, perdidos noutros ouvidos sem lembrança de passagem nem acumulação. Infindos os momentos de demorada truncação de sentido, intersecção de peneiras, para criar. Aquela fina. Estampa.
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Mariana Perry