Aos lobos. Aos vidoeiros e aos praguejantes. Bolotas no ar sibilantes, nos dentes rangidos, nos braços cortados. Lancem-nos ao mar, aos dentes marinhos e às algas que deles se apoderem. Que engulem os atacadores. Que sufoquem no seu beijo. Atirem-nos pelo abismo que outros anos fizeram por seu cuidado. Tirem-lhes as vergastadas das mão para que não se lembrem de não voltar. Soltem-lhes os cães. Lancem-lhes os espigões. Façam-lhes as vontades.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Conversas de Alzheimer XVII
domingo, 4 de janeiro de 2009
Lentas lutas
Labutadas em concerto sonante de instrumentos vagueantes e indisciplinados. Sonoras as vozes de quem respinga temas partidos por outros dentes, perdidos noutros ouvidos sem lembrança de passagem nem acumulação. Infindos os momentos de demorada truncação de sentido, intersecção de peneiras, para criar. Aquela fina. Estampa.
sábado, 3 de janeiro de 2009
infiltrações cósmicas
Relentos passados sobre o dorso de um estranho. Pêlos lançados ao estrelato de outros olhos, uma carícia de mãos ausentes. SSempre tiradas, outra vez retiradas. Reiterados os comentários sentidos e possessos de verdadeira razão. afundam-se nas cadeiras os juízos cada vez menos firmes de quem cega por momentos rescaldados. Ressecam as memórias de surgimentos e guerras travadas. Somos uma paz muito especial. Somos uma parelha de consumos mútuos. Temos medos e projectamo-los para outros rostos, para outros gesto. Para outros. as imagens.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
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