segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um Saguim

A partir de Eu por cá... na Hora do Saguim
.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Troquemos



de pintas
... de riscas, riscados e riscanhados
. Troquemos de meias como quem troca de ideias. Vertamos completos delitos de linguagem atroz, comuniquemos falsas verdades e apenas puras mentiras. Quebremos as ideias de quem as pregou apenas aos peixes. Que de tanto podiam ser mártires num sufoco bexigoso e tépido, arredondado à unidade e despedaçado de rancor. Sejamos breves e criemos novos mitos. Que o que os senhores precisam é de novas lendas. Das que, sem legendas, se requebram na evidência do ser. Pasmado. Atópico. Utópico. Maniganado.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Criar, armar, ...

correr? Abordar as novas ruas que novas pedras se esfalfaram para cobrir. E ainda asism a chuva as levanta. Ainda assim os gritos da rua as manquam. Ainda assim escorrem em dilúvios os pregões e os pregos dos que ficaram, de tanto pregar, roucos. Ranças as gargantas dos que desistiram de ofegar. Ofegantes aquelas que ainda não requebraram. Sob o peso dos paus, dos maus e dos pregados. Sob o medo dos jurados, os calados e os afónicos inveterados. São os passos de quem jubila os que pior são ouvidos, mas mais doce o seu som. São chiados os que repatriam os sonhos destinos, mas mais apagados no seu miar. São criados os que servem e os que com eles crescem, mas mais deleitados no seu guinar. Ouvem-se vozes doutras fronteiras para a nossa apagar.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A quem se dão

os limões... as gotas ásperas e as reticências diásporas, a quem se suspiram os doces desejos de quem não esquece? Padecem os que não sonham, os que deixaram de ver para além do vidro. Morrem de frio as ideias que já não dão a ver o suspiro de um enternecer. São looucas as folhas que não são escritas, irrequietas as unhas que já não as pintam. Entorpecem as pálpebras, não pela hora, nem pelo sono, mas pelo morar de um desejo. Pelo passear de um fraquejo que apenas ao relento se expõe. São luzes nas telhas. São brilhos no olho do vizinho, o que acorda o dia e deita a tarde sob um manto de sons que se erguerão depois. muito depois. muito mais tarde. ou demasiado cedo. venha o limão e a escolha.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
 
Mariana Perry