sexta-feira, 17 de abril de 2009

Ventos benditos esses

Que me levam ao de leve por entre as figueiras e os malmequeres, por entre bandeiras despregadas e fartas cabeleiras. São gedelhentos s ventos que me sopram em direções indeterminadas. Parti o leme, deixei de temer o percurso racional. São minhas as ideias, meus os dedos e meu o toque que o apazigua. São totos os caminhos de ar quente e fracas as esperanças de voltar. São todos os que me viram e outros tantos que surtiram o efeito de uma passagem... ao de leve.
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Mariana Perry