quinta-feira, 17 de março de 2011
Criar, armar, ...
correr? Abordar as novas ruas que novas pedras se esfalfaram para cobrir. E ainda asism a chuva as levanta. Ainda assim os gritos da rua as manquam. Ainda assim escorrem em dilúvios os pregões e os pregos dos que ficaram, de tanto pregar, roucos. Ranças as gargantas dos que desistiram de ofegar. Ofegantes aquelas que ainda não requebraram. Sob o peso dos paus, dos maus e dos pregados. Sob o medo dos jurados, os calados e os afónicos inveterados. São os passos de quem jubila os que pior são ouvidos, mas mais doce o seu som. São chiados os que repatriam os sonhos destinos, mas mais apagados no seu miar. São criados os que servem e os que com eles crescem, mas mais deleitados no seu guinar. Ouvem-se vozes doutras fronteiras para a nossa apagar.