
closer...
A pé, em troços e barcos afundos, sempre seguindo, sempre conseguindo chegar. Ligeiramente mais. Longe, de fora e de forma a percorrer os caminhos em botas novas. Que me tragam bolhas e boas novas. Que amaciem os braços de quem me segurará. Que alguém me segure, que lguém se disponha a conter-me. Que surja e sem medos de sujar os bolsos ou o avental, me segure e me leve em braços e em pernas que caminhem mais. longe.
Em termos de amizade, de passos de dança em saudade, de um termo temporal de distância. Sons mal escutados, bem descritos, ressoantes nas linhas de contacto e pelas sombras acima. São teus os nossos mementos. Restam-nos na memória um gosto particular a chuva e gargalhadas, a confissões e matérias atrasadas. Numa fuga para mundo hoizontais, num diálogo entre culturas tão próximas. Conhecem-se as tuas, procuras pelas minhas, as cantigas de que te falei. São os sabores os mesmos, a gente que não muda, não muito, não ali. No centro. Do mundo.
me soprar, levas-me tu? e se o tempo se soltar, agarras-me tu? E se a vista me falhar e as mão se desprenderam, esqueces-te de partes de mim? Elefantes, tremendos, estremunhados pelo acordar de um sonho destemido. Passos curtos de sorrisos trémulos pela brisa que percorre a linha das pernas e escorre pelo cimento fora. Se o vento parar, porque o vento também se cansa... continuas-me tu?
Esquartejada a concentração de espécies, de ideias formuladas a cem graus, disparadas por elevadores a tracção dupla, para ser servida à mesa de que apenas vem degustar. Trememdos, o imposto sobre tão tenro corpo. Devendo a resposta de tão jovem garganta. Perco a voz por vos recontar demasiadas vezes o fio. De mente. De carpideira pofissional que se deixou de gastar lágrimas em paredes sem reboco. Retronco. Gabronco. Padonco sem trompo nem chistena. São opções, são intrusõs e perseguições sobre quem há muito se apercebeu da parvidade de correr.
- A questão permanece, meu caro, por resolver; sendo que a presente situação de adossagem de perspectivas diferentes mantém-se como impraticável por uma extensão temporal prolongada, visto a impenetrabilidade de entidades em permanente contacto nem sempre substancia a melhor das relações de parceria ou de complementaridade...
Que me levam ao de leve por entre as figueiras e os malmequeres, por entre bandeiras despregadas e fartas cabeleiras. São gedelhentos s ventos que me sopram em direções indeterminadas. Parti o leme, deixei de temer o percurso racional. São minhas as ideias, meus os dedos e meu o toque que o apazigua. São totos os caminhos de ar quente e fracas as esperanças de voltar. São todos os que me viram e outros tantos que surtiram o efeito de uma passagem... ao de leve.
que encontrei no canto do meu quarto, embora fosse outro que soltasse o respir.rar profundo, soturno e inquebrável. Já pouco me verga a coluna mais do que quando me esquivo e apanho os rolinhos de penas esquecidas de sob o colchão. Foram taciturnas as noite sem ervilhas, rotundos os sonhos e encaracolada a sugestão de algo que pudesse ser talvez mais, talvez porque já o fora, talvez porque ainda o queira ser.
vendo-os a preço rasto, seguido apenas pelo pó do chão que nos enche o pulmão e eriça a voz e desafina o pensamento intruso, obtuso, lindo na sua emergência de surgir, bradado, quebrado, reprovado e retorcido na sua insatisfatez, a sua pequenez de miar desajeitado escondido num peito travado a malha de t-shirt serigrafada.
Deturpadas, alteradas e retorcidas. Sentas porque não se levantam, constipando o corpo que seduz uma fronte fria. Ventos para que vos quero, brisas frias de meu coração não me abandonem agora, nesta hora de meu maior calor. Rogo pelos momentos de lucidez que me fixam os pés ao chão. São tantos os tormentos de quem tem uma febre à espera no rodapé da ventoinha. Deuses do lar, confiem-me a vossa saúde.
Vêm desta garganta que afinei.. Surgem desta voz que lanço pela rua, baixinho. Fazem-se senhores sobres estas pernas que ensinei a andar. São deles os motivos, minhas as mãos que se calejam pelos andaimes de novos projectos. São todos os que conheço e todos os que conheci que me mostram novos terreiros por onde deixar correr a utopia. São meus os lances de escada onde abandono as noções perdidas. É no meu parapeito que vêm beber. E só porque deixo, só porque quero deixar, só para que eu também me veja crescer... sigo. Com um rasgo na cara e pele franzida. Para continuar, meus senhores, é para continuar.
De conjugação nervosa, temerosa de novas pedras na calçada. Quando se soltarem, levam-nos os tacões atrás, quando se perderem levam-nos os passos de relance e descanse, meu caro, que aí cairemos todos numa fantástica queda de soluções e tropeções gloriosos. Quando esse momento chegar, quero estar lá para tirar a fotografia...
Desaforos, por uma gota de suplício, de pachorra e de início. Deixem-me começar de novo. Estou aqui para começar de novo. Dêem-me uma gota desse néctar, desse sacrificado besunte que elimina qualquer apologia de desconhecimento. Deixem-me beber dessa fonte antes que esgote, deixem-me sonhar com novos corredores enquanto recupero o fôlego. Dêem-me de tudo um pouco e de tudo um pouco menos. Deixem-me absorver aquilo que me falta, aquilo que já conheço, aquilo que posso precisar para saber... correr... de novo. E outra vez a preguiça.
Por pastos infindáveis, de partes inacabáveis de plantas inexequíveis, de prantos incuráveis. A passos e trespasses, a caminhos involúveis e rochas em ebulição. Qualquer ser que se afaste, que as lâminas das solas surgem sem aviso e sem preceito. São mãos, estes pés, porque moldam o chão em que pisam. São moles estas fés porque se esgueiram entre os conceitos em que se fiavam. São todos os ritmos, marcados por todos os vinte dedos e mais uns, são tordos os cantos e turvos os recantos do olhar que não chega nunca a vislumbrar o percurso que vamos percorrer. São flores, meu senhor... que pisamos para dar caminho a novas plantações. Mais férteis? ou apenas diferentes... talvez.

Labutadas em concerto sonante de instrumentos vagueantes e indisciplinados. Sonoras as vozes de quem respinga temas partidos por outros dentes, perdidos noutros ouvidos sem lembrança de passagem nem acumulação. Infindos os momentos de demorada truncação de sentido, intersecção de peneiras, para criar. Aquela fina. Estampa.