domingo, 15 de fevereiro de 2009

Compassos de passos

Por pastos infindáveis, de partes inacabáveis de plantas inexequíveis, de prantos incuráveis. A passos e trespasses, a caminhos involúveis e rochas em ebulição. Qualquer ser que se afaste, que as lâminas das solas surgem sem aviso e sem preceito. São mãos, estes pés, porque moldam o chão em que pisam. São moles estas fés porque se esgueiram entre os conceitos em que se fiavam. São todos os ritmos, marcados por todos os vinte dedos e mais uns, são tordos os cantos e turvos os recantos do olhar que não chega nunca a vislumbrar o percurso que vamos percorrer. São flores, meu senhor... que pisamos para dar caminho a novas plantações. Mais férteis? ou apenas diferentes... talvez.
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Mariana Perry