quinta-feira, 7 de agosto de 2008

caminhos cavados


Ser ou não deixar ser, eis a questão... talvez. Sempre recortadas entrelinhas de uma composição comum a um povo, esse mesmo ouviodo, insaciável, indiscreto que tudo quer saber, que trudo indaga, para não mais saber aquilo que o molesta do outro lado da página. Que não está branca, aspiram a uma história minuciosamente controlada por vários olhos, diferentes mãos, escrupulosas para não deixar fugir aquela menina de vermelho, que não cresce nem ganha justa palavra. Que, no entanto saíu de casa para encontrar o perigo uma e outra e outra vez. Por mais que se folheie a história, a mesma premissa, alternando por diferente justiça, o mesmo hábito, o mesmo hálito arreganhado ao fundo do parágrafo conhecido. Ser ou deixar de ser. Sempre a mesma. Segura o meu cesto agora por um bocadinho...
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Mariana Perry