
domingo, 30 de novembro de 2008
retardatários

sábado, 29 de novembro de 2008
cusqueiras

sexta-feira, 28 de novembro de 2008
cândidas velhices

Pequenas reprimendas doutros tempos em que a língua se desengatava melhor, o ar tinha um cheiro mais fresco a mar e folhas. Os pés traziam uma alegria no salto que contagiava os joelhos e as faziam desbobinar pela história abaixo. Cabelos agora enrolados em frases quebradas, brincos presos por ideias feitas. Agulhas tricotar suposições sobre ombros curvados. Mão geladas que erguem o limiar do fulgor ao balcão e pedem com todo o fôlego que têm por um garoto doce e tenro, meio copo de água e um folhadinho dos de cima, que não são de ontem.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Sorvendo fumos

terça-feira, 25 de novembro de 2008
Na fossa...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Um momento
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
contornos infindos

sexta-feira, 21 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Gato pardo

quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Caras familiares
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Cabeças unidas

Valerão mais do que uma só? Se sonhamos, em grupo... Se vemos, singular... Se tocamos é no outro. Deixemo-nos de tudo. Que não vale a pena no dorso desse pássaro-da-índia. Deixem-no voar que não sabe fazer outra coisa. Deixemo-nos de ser reis que apenas ordenam o que já se faz. Deixemo-nos abandonados numa esquina pouco familiar, para mudar de ares, para mudar de caras, para mudar de cheiros. Que viva connosco, que viva aqui, neste não-espaço que nos aproxima.
domingo, 16 de novembro de 2008
Furo em furo
sábado, 15 de novembro de 2008
Conversas de Alzheimer XV
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
ternas loucuras

coisas de pêlos

terça-feira, 11 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Conversas de Alzheimer XIV
domingo, 9 de novembro de 2008
golpes de carril

sábado, 8 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
des leixada
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Cuspo e delas
domingo, 2 de novembro de 2008
Escondido

Terríveis dias de luz fugidia, que também ela temia o sopro invernal que gela as ideias sob o capacete russo de cabeleira fina. São noite os dias e noites as noites e frios os gesto e tremidos os sentdos de palavras perdidas no abafo tricotado de conceitos gelados e pontas de nariz pingantes. São tremendas as forças que impedem o passo, que gelam o compasso num tempo recortado em frieira. São tontas as feiras sem delineamento em papel, cada vez mais longo o momento entre o piscar do olho e o levantar da pálpebra, gorda de sono, endurecida pela escuridão e a malícia de um sopro friozinho, tremidinho, sacaninha...
sábado, 1 de novembro de 2008
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