quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

minutos

de des.compensação. de des.compressão. des.contracção... São di.minutos os que correm na aresta mais longínqua da memória estirada, são tantos os di.tados, estendidos no covil de folhas de papel. Amarelo por natureza, reciclado por imagens reitradas e prostradas doutros lugares. São abstractos os lugares e os sítios por onde se de.ambula, são atordoados os momentos que já nem se fala com alguém frente a frente. Caras estampadas num fundo de energias recalcadas, que nem passos noutras estradas. Essa deduzem-se que já não existem. Essas deformam-se sob os pés. São imperfeitas as caleiras onde corre água verdadeira, que não se tem de sujar para parecer real. Que não se tem de avisar que foi tocada para que reaja. Não tem dor. Ao menos nisso é real.
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Mariana Perry