domingo, 15 de junho de 2008

colete de forças...


... das que racham mundos, das que inventam novos padrões, das que erguem cidadelas em ilhas escarpadas e desertas. De vida, um vento que zumbe sem estremecer, que nos leva para longe e nem nos deixa olhar para trás. De mágoa, que tingem as palpebras de um escuro predilecto, que deixam marca na ponta dos dedos, amarelos de enxofre. De um pulsar que nos assola os pés, nos ergue as saias nas mãos e faz dançar no meio da rua os oflhos que não deixamos ver qu etemos. De vida, sim, de um sorriso infindável, sim, um rubro que nos sobe ao rosto e não se transfere para mais niguém, por mais próximo que esteja. Só meu, sim. Entre as unhas que perdem o verniz, a boca que perde a palavra para a rouquidão da memória, os ouvidos que já só escutam o vibram de um tambor que bate, interno, sim, fraterno a felicidade que vive comigo, assim, latente, sim, potente, claro, abismal. Suo o fervor que tenho escondido, deixo-o em panos perdidos em cantos furtivos. Que não mos roubem, que não mos retirem, que só os tenho para guardar. Dos que não se oferecem, dos que não se podem nem contagiar.
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Mariana Perry