terça-feira, 8 de abril de 2008

ai chuva, chuva, chuviiinhaaa...


Apanhada mesmo à saída do autocarro, em pleno terminal de Belém, ainda abri o guarda-chuva (emprestado de um contentor comunitário de uma sala da faculdade) na remota esperança de que me salvasse de uma tremenda molha. A princípio ainda resultou, pelo menos até ao momento em que dobrei a esquina da igreja de Santa Maria de Belém e fui apanhada de frente com uma revoada de vento que me esperava, ganhando ânsias. O chapéu revirou-se, varetas cedendo em sequência arrítmica, finalmente partiu-se e lá ficou, num contentor mesmo a jeito, completamente feito num nó. Em penas, só tive tempo de esconder os óculos algures debaixo da gabardina e seguir... já não havia volta a dar. As paragens de autocarro estavam de repente demasiado longe, os Jerónimos encharcados e de portas fechadas, um longo caminho deserto pela frente, sem promessa de guarida nem mesmo das arcadas do CCB. Toda a carga o Tejo voltando ao leito... fora a força do vento em si, cheguei a casa.

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Mariana Perry