
São pequenos, os indefesos, submissos na sua missão de não existirs. Pouco custam ao olhar desmistificante, surpreendente apenas o lugar que deixam por preencher. Perdem terreno a olhos visto e nem por isso têm lugar cativo, que de manifestação silenciosa em agrupamentos soltos, ressaltam na colocação e perdem estatuto continuamente.
São pequenos, esses seres de canto mudo, turvas as mudanças de estação a cada passagem de tempo recorrente. Vincam-se caminhos fugazes, relidos ciclicamente e com a mesma desventura que outros olhares anteriores mas não menos antigos.
São pequenos, enegrecidos por natureza, sujos por descontinuidade.
São pequenos, os petizes, ignorados por uma intensa e desgasta familiaridade.